Então, quando a Sony lançou a recente “remasterização” de Zero Amanhecereu estava cautelosamente otimista. Qualquer tipo de reformulação estúpida do PS5 deve reduzir o tempo de carregamento, certo?
Há muito mais pessoas nas cidades. Está começando a ficar um pouco lotado!
Há muito mais pessoas nas cidades. Está começando a ficar um pouco lotado!
Tudo no jogo parece bom.
Eu pretendia mergulhar no mundo de Zero Amanhecer apenas por algumas horas, mas acabei jogando o jogo inteiro e sua expansão, As Selvagens Congeladas, nas últimas semanas. A jogabilidade baseada em flechas, a história complexa e a dublagem ainda eram fantásticas, e os elementos remasterizados eram muito mais do que um simples ganho. Mesmo as pequenas coisas, como a forma como os gatilhos adaptativos nos controladores do PS5 imitam a tensão de uma corda de arco, pareciam perfeitas.
Eu não esperava ser sugado de volta ao mundo do jogo por tantas horas, mas me diverti muito fazendo isso e queria espalhar a boa palavra para aqueles que podem estar procurando uma experiência envolvente para um jogador durante as férias.
Grandes mudanças
Quando se trata de grandes mudanças, a remasterização conta com três.
Primeiro, o jogo carrega rápido. Parece um título PS5 totalmente desenvolvido. A morte – e as recargas que a acompanham – não me faz mais querer jogar meu controle pela sala durante batalhas difíceis. Isso é ótimo.
Em segundo lugar, o jogo parece inacreditável. Não se trata apenas de aumentar a resolução para 4K e encerrar o dia. A Sony afirma que o jogo apresenta “mais de 10 horas de conversas regravadas, mocap e inúmeras melhorias gráficas que trazem ao jogo a mesma fidelidade visual de sua sequência aclamada pela crítica”. Além disso, os personagens do jogo “foram atualizados, alinhando-os com os avanços da geração atual em modelos de personagens e renderização”.
Isso não é apenas boato de marketing. Os rostos ficam incríveis, mesmo em interlúdios cinematográficos em close, mas o que realmente me chamou a atenção foi a iluminação. A partir do momento em que a jovem Aloy entra em uma caverna e encontra um dispositivo eletrônico preso a um esqueleto deitado pacificamente sob um raio de sol, o mecanismo de iluminação renovado deixa sua presença clara. Não, não é “realista” – tudo parece uma foto de cartão postal. Mas me peguei pausando o jogo apenas para olhar a luz do sol espalhada por uma tempestade de neve ou o amanhecer nascendo sobre uma cordilheira. A iluminação interage com um conjunto volumétrico de efeitos que dão vida à neblina e aos redemoinhos de poeira como poucos outros jogos que já vi. Quando Aloy atravessa uma tempestade de inverno, deixando pegadas na neve da montanha enquanto caminha, o efeito é mágico. (Até que um Glinthawk se aproxime, grite e ataque.)